O misterioso jogador pernambucano do América/RN (VII)

Ernani, Carlos Benning, Sherlock, Marcionildo, Limoeiro, Valfrido e
Dadá: tricampeões pernambucanos nas
temporadas de 1930/33

Começam a aparecer as conexões do ponta-esquerda do Santa Cruz com o alvirrubro

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Após o pesquisador Arthur Pierre dos Santos Medeiros possibilitar conectar pela primeira o ponta-esquerda do Santa Cruz do Recife, Carlos Bening, com o futebol do Rio Grande do Norte – como integrante do elenco do amador River Plate natalense – aparece o envolvimento dele com o alvirrubro da capital potiguar.

O responsável é o radialista e contumaz pesquisador Marcos Avelino Trindade, quando remete para o redator, o mês passado, a atualização de algumas fichas técnicas de jogos do clube americano entre 1915 (ano da fundação) e 1971.

Carlos Benning antes de
aparecer em Natal/RN

Só então o levantamento parte para os periódicos pernambucanos e a confirmação dele como jogador do tricolor local. Além da provável constatação de que Carlos Bening faz parte de uma grande família com possível origem de um emigrante americano.

Com as consultas aos cinco tradicionais jornais recifenses, desde o duplamente centenário Diário de Pernambuco ao mais novo Diário da Manhã.

Ainda aparecem na rede informações que comprovam a relação de Carlos Bening com o já mencionado boêmio Luiz Tavares de Souza, inicialmente em uma crônica carnavalesca de 1948 no Diário de Natal.

Carlos Bening é bicampeão pernambucano em 1932/33. A maioria dos indícios leva a crer que veste poucas vezes a camisa vermelha. Uma vez no clássico contra o ABC. Em competição oficial. (detalhes a seguir)