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quarta-feira, 22 de outubro de 2025

O goleiro paulista não jogou no América pernambucano (VII)

Seleção nacional (1962): Djalma Santos, Zózimo, Nilton Santos, Mauro, Hilton Gosling (médico), Garrincha, Didi, Vavá, Amarildo, Zagalo e Nocaute Jack (massagista)

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Como era costume a coluna do jornalista Mário Filho, de página inteira, tem o tema dividido em 11 notas numeradas.

O tema da vez abordado na revista semanal MANCHETE ESPORTIVA (1 de fevereiro de 1958) é a suposta carência de goleiros para seleção brasileira.

O artigo "Carestia de goleiros" faz um desfile dos nomes bem conhecidos do torcedor antes da Copa do Mundo da Suécia.

E não escapa quase ninguém da metralhadora giratória do cronista, para quem todos tremeram na hora H.

- O Brasil está sem arqueiros. Pelo menos não há nenhum que convença inteiramente ou que deixe a gente descansado, assim começa a crônica.

Com algumas ressalvas vai dizendo que Carlos Castilho tremeu em 1954 (Suíça), relembra Barbosa (1950) e Gilmar dos Santos Neves (1956) numa competição sul-americana.

Do quarto parágrafo vai lembrando os grandes goleiros: Marcos Carneiro de Mendonça, o “Fitinha Roxa”; Júlio Kuntz Filho, do Flamengo.

No sexto aparece o Tuffy Neugen, “um moreno alto, de olhos de cabra morta, que defendia bolas altas com socos firmes e seguros”.

Seguem Nestor, do Paulistano; Amado Benigno, Joel de Oliveira Monteiro, e o famoso Jaguaré, chamado de “Dengoso”, do Vasco da Gama, que fez sucesso no futebol francês;

Mais Vitor, o “Gatinho” do Botafogo; José Fontana, o “Rey”, que veio do Coritiba para o Vasco; Walter Goulart, do América para o Flamengo; Luís Borracha, “arqueiro de time”;

Oberdan Cattani, propenso a engordar e veterano; e um Tadeu, tão desconhecido hoje, primo de um conde lutador de luta-livre...

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