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Seleção nacional (1962): Djalma Santos, Zózimo, Nilton Santos, Mauro, Hilton Gosling (médico), Garrincha, Didi, Vavá, Amarildo, Zagalo e Nocaute Jack (massagista) |
JOSÉ VANILSON JULIÃO
Como era costume a coluna do jornalista
Mário Filho, de página inteira, tem o tema dividido em 11 notas numeradas.
O tema da vez abordado na revista
semanal MANCHETE ESPORTIVA (1 de fevereiro de 1958) é a suposta carência de
goleiros para seleção brasileira.
O artigo "Carestia de
goleiros" faz um desfile dos nomes bem conhecidos do torcedor antes da
Copa do Mundo da Suécia.
E não escapa quase ninguém da
metralhadora giratória do cronista, para quem todos tremeram na hora H.
- O Brasil está sem arqueiros. Pelo
menos não há nenhum que convença inteiramente ou que deixe a gente descansado,
assim começa a crônica.
Com algumas ressalvas vai dizendo que
Carlos Castilho tremeu em 1954 (Suíça), relembra Barbosa (1950) e Gilmar dos
Santos Neves (1956) numa competição sul-americana.
Do quarto parágrafo vai lembrando os
grandes goleiros: Marcos Carneiro de Mendonça, o “Fitinha Roxa”; Júlio Kuntz
Filho, do Flamengo.
No sexto aparece o Tuffy Neugen, “um
moreno alto, de olhos de cabra morta, que defendia bolas altas com socos firmes
e seguros”.
Seguem Nestor, do Paulistano; Amado Benigno, Joel de Oliveira Monteiro, e o famoso Jaguaré, chamado de “Dengoso”, do
Vasco da Gama, que fez sucesso no futebol francês;
Mais Vitor, o “Gatinho” do Botafogo; José Fontana, o “Rey”, que veio do Coritiba para o Vasco; Walter Goulart, do América para o Flamengo; Luís Borracha, “arqueiro de time”;
Oberdan Cattani,
propenso a engordar e veterano; e um Tadeu, tão desconhecido hoje, primo de um
conde lutador de luta-livre...
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