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sábado, 18 de outubro de 2025

Pesquisador revisita excursão forçada do ABC (I)

ABC: Erivan, Telino, Sabará, Valter Cardoso, Maranhão, Anchieta, Libânio, Alberi, Soares, Jorge Demolidor, Morais e Zózimo (massagista). Time titular que começa o jogo em Kampala, a capital de Uganda, no continente africano.


"A Imprensa não contou...?"

Arthur Pierre dos Santos Medeiros

Colunista semanal

 

Suspenso o alvinegro passa por nove países dos continentes europeu, asiático e africano em três meses, uma semana e um dia no segundo semestre de 1973

 

- Punido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBD) o ABC realizou uma extensa excursão internacional, passando por Europa, Ásia e África. A viagem, viabilizada com o apoio de João Havelange, resulta em 24 amistosos por nove países.

Este feito é um dos orgulhos dos torcedores alvinegros, que afirmam que a excursão se destacou por ter sido a de maior tempo de permanência já realizada por um clube brasileiro: 108 dias. Entretanto, essa assertiva é equivocada.

Segundo o antigo zagueiro do clube, João Telino da Costa Neto, autor do livro “ABC da terra potiguar para as terras de além mar”, a partida da delegação se deu em 25 de agosto de 1973,

Data em que saiu de Natal rumo ao Rio de Janeiro para se juntar com parte dos membros que já estavam na cidade: Aluízio Bezerra, Danilo Menezes, Libânio, Maranhão, Jorge Demolidor e o treinador Danilo Alvim.

A delegação chegou em Paris em 26 de agosto. No dia seguinte partiu para Istambul, onde realizaria o primeiro compromisso da excursão contra o Fenerbahce, da Turquia, no dia 29.

Ainda segundo João Telino, o retorno ao Brasil se deu em 3 de dezembro de 1973. De Joanesburgo (uma das três capitais da África do Sul), dia 4, para o Rio de Janeiro.

Portanto o tempo de permanência do ABC em terras estrangeiras foi de 100 dias e não de 106, 108 ou até 112, como é costumeiramente divulgado.

Ou seja: três meses, uma semana e um dia. (segunda parte na próxima semana)

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