Quem são os três "Bodinho" do futebol nordestino? (III)

"Bodinho" e José Ribamar
Cavalcante no time amador do
Palmeiras das Quintas

JOSÉ VANILSON JULIÃO

O panorama esportivo, em particular o futebol, no começo de 1966, apresentava o ABC campeão da temporada do ano anterior (depois do bicampeonato do Alecrim Futebol Clube).

Ainda no segundo semestre de 1965, sem muito alarde e com cautela, o apaixonado treinador da base americana, José Luiz Galvão (“Lelé”), vinha realizando peneiras com jovens valores.

E realiza quatro jogos-treinos de novembro a dezembro. Primeiro contra o Cruzeiro de Macaíba (região metropolitana) no Estádio José Jorge Maciel.

Em seguida com o recém fundado Força e Luz e com os times amadores de bairro Juventus e Jaguarari (com rapazes da rua do mesmo nome).

O América entra 1966 já com os rumores do retorno do licenciamento, desde 1960, alvo de especulações da imprensa.

Passa janeiro e em fevereiro são programados dois “amistosos” do elenco americano em formação, agora com jogadores mais experientes, contra uma equipe amadora de bairro, o Estrela do Mar.

É neste contexto que aparece o segundo “Bodinho” de nossa história, o atacante de posição, do selecionado das Quintas, na Zona Oeste de Natal.