
Laélio Ferreira de Melo
JOSÉ VANILSON JULIÃO
O auditor federal e poeta
Laélio Ferreira de Melo, 86, falecido nesta terça-feira, foi um intelectual
polêmico.
Era filho do poeta Othoniel
Menezes de Melo (Natal/RN, 10/3/1895 - Rio de Janeiro/RJ, 19/4/1969).
Autor do poema
"Serenata do Pescador", em 1922, obra literária mais conhecida como
"Praieira", depois de ser musicada por Eduardo Medeiros, e lançada em
disco nos anos 50.
E do “Sertão de Espinho e
Flor de 1952”, 
Othoniel Menezes de Melo
o seu livro mais importante e lançado em papel jornal numa
edição pobre e esgotada.
E ocupante da cadeira 23,
cujo patrono é Antônio Glicério, da Academia Norte-rio-grandense de Letras.
Se o pai é lembrado em prosa
e verso, o filho bem que é uma figura rica que poderia resultar até em
biografia.
O desaparecimento dele me
fez lembrar o episódio em que Othoniel e o filho de imigrantes italianos, José
Janini (Natal, 18/5/1902 – Rio de Janeiro, 28/7/1974), saíram pela noite nas
ruas da provinciana capital, de violão em punho, cantando e danificando as lâmpadas
da iluminação pública.
A presepada valeu um exílio
carioca, não sei se voluntário ou forçado pela família, ao José Janini, que na
então capital federal se transformou em requisitado radialista, jornalista,
letrista, compositor e cantor de música popular brasileira.
Faleceu como funcionário
público federal e antigo diretor de presídio nomeado pelo ditador Getúlio
Dorneles Vargas. Janini foi jogador de futebol. Dos quadros do Alecrim e
América pelo meio da década de 20.
FONTES/IMAGENS
Artes e
Artistas (João da Mata Costa)
BZN
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José Augusto
Honório
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