
O santista Tuffy Neugen como goleiro do Pelotas na cidade gaúcha do mesmo nome em 1920. No ano anterior o time do interior do Rio Grande do Sul empata com a Argentina/Arquivo Lobão
JOSÉ VANILSON JULIÃO
Enquanto o Correio Paulistano
somente reportou sobre a estreia da Associação Atlética das Palmeiras 11 dias
depois sem maiores reclamações, no dia do jogo (domingo – 7/10/1917) A
Província do Recife reconhece a fragilidade do Náutico.
Na chegada os visitantes posam
para uma fotografia, na calçada da Associação Comercial, a pedido da reportagem
do Diário de Pernambuco (sexta-feira 5). A tarde faz um ligeiro treino
no campo do Torre, clube apelidado de “Madeira Rubra”.
A arbitragem: central o carioca Gustavo
Carvalho (jogador do Flamengo acompanha a delegação palmeirense); auxiliares Paulo
Giusti (idem) e João Lins (representante do alvirrubro).
No intervalo do jogo o capitão
do Palmeiras, Jorge Prado, entrega uma taça ao capitão do Náutico, com
agradecimento do dirigente João Batista. Ao final o resultado elástico de certa
forma surpreendente (10 a 0).
Náutico: Euclides, J. Maia, Arruda,
Bibi, Amaro Cavalcanti, Amarinho, Mário, Anagan, Manoel Lopes, Fernando e
Máximo.
Palmeiras: Tuffy Neugen, Bernardo
Morelli Júnior, Alexi Nuyens, Borborema, Francisco Bermudes, Arthur Sestini,
Celso Correia Dias, Demóstenes Sylos, Carlos Nazaré, Godinho Cerqueira e Jorge
de Almeida Prado.
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