Consulta

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

O goleiro paulista não jogou no América pernambucano (IX)

Uma formação do alvinegro Associação Atlética das Palmeiras, de São Paulo/SP, em 1917

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Após uma semana o navio com a delegação da Associação Atlética das Palmeiras chega ao Nordeste (sexta-feira – 5/10/1917) para quatro amistosos: Náutico, América, Seleção pernambucana e Sport Club Recife.

Os ingressos foram colocados para a venda nas Casas Regulador da Marinha (Rua Nova), Brasileira (Rua da Imperatriz) e Livraria Universal (Avenida Rio Branco) no centro histórico da capital.

Era interesse dos promotores da primeira excursão de um time paulista que os jogos acontecessem no campo da LSP – Liga Sportiva Pernambucana – nos Aflitos, mas a exigência de 20 por cento da renda de cada jogo não é aceita.

Com isso os clubes levaram as partidas para o Campo do Uchoa – antigo British Club – na Avenida Rui Barbosa, que termina sendo alvo de inauguração como o campo do América Futebol Clube.

O alvinegro da capital paulistana vence todas as partidas contra o alvirrubro (10 x 0), o alviverde (4 x 2), o selecionado (1 x 0) e o rubro-negro (6 x 2). Respectivamente nos dias 7 (domingo), 12 (sexta-feira), 14 (domingo) e 18 (quinta-feira).

Com 22 gols marcados a favor e quatro contra a artilharia palmeirense: Nazaré (sete gol), Godinho (cinco), Demóstenes (dois), Jorge (um) e Amarinho (contra). Faltam os gols contra o “Leão”.

 

FONTES

A Província

Correio Paulistano

Diário de Pernambuco

Jornal do Recife

Jornal Pequeno

Revista Vida Esportiva

Futebol 80

Recife de Antigamente

Vozes da Zona Norte

Alves, Givanildo – “História do Futebol Pernambucano” – Editora Bagaço

 

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário