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Humberto Nesi: americano |
JOSÉ VANILSON JULIÃO
O depoimento
do falecido presidente do América, Humberto Nesi, ao semanário O Poti (agosto/1981)
continua. No começo dos anos 30 havia apenas uma quadra de terra batida no
pátio – hoje atual Serviço Social do Comércio (SESC) da Cidade Alta – do quartel
do 29 batalhão de Caçadores (atual Colégio Estadual Winston Churchil).
E ao lado da
antiga secretaria municipal de Finanças o velho prédio do Atheneu, cujos alunos
tinham acesso franco a 29 BC para o aprendizado do basquetebol. “Jaú” (o soldado
Severino Estevam dos Santos) e “Chicó” (tenente Francisco Antônio do Nascimento) – botavam
a bola na mão da meninada.
Nesi explica
que o jogo da bola ao cesto no campo de futebol do JL era possível devido a
diferença das regras na época. Os jogadores tinham direito de dar dois passos
com o esférico nas mãos. E os dois guardas não podiam passar a linha central da
quadra retangular. E haja detalhes de mobilidade e técnica...
Naquele tempo a garotada estudante do Atheneu jogavam contra marmanjos militares, inclusive
com o pessoal da Escola de Aprendizes Marinheiros no Refoles (atualmente Base
Naval Almirante Ari Parreiras), no Alecrim. E entre os atletas cestobolistas
cita Asclepíades Oliveira, o popular “Bililiu”, depois árbitro de futebol
requisitado nos anos 40/50.
E vai citando: Francisco Bilac de Farias, João Monte, Ovídio Montenegro (médico), Milson Brandão, Rivaldo Vieira, os irmãos chilenos Lamas, a Associação Feminina de Atletismo (AFA) e Centro Esportivo Feminino (CEF): Zelda Cavalcanti Carvalho, Luci Garcia Maia, Heloisa Jácome, as irmãs Brandão, as irmãs Dantas, Ofélia Tinoco...
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