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domingo, 19 de outubro de 2025

O primeiro jogo de basquete na capital potiguar (II)

Humberto Nesi: americano

JOSÉ VANILSON JULIÃO

O depoimento do falecido presidente do América, Humberto Nesi, ao semanário O Poti (agosto/1981) continua. No começo dos anos 30 havia apenas uma quadra de terra batida no pátio – hoje atual Serviço Social do Comércio (SESC) da Cidade Alta – do quartel do 29 batalhão de Caçadores (atual Colégio Estadual Winston Churchil).

E ao lado da antiga secretaria municipal de Finanças o velho prédio do Atheneu, cujos alunos tinham acesso franco a 29 BC para o aprendizado do basquetebol. “Jaú” (o soldado Severino Estevam dos Santos) e “Chicó” (tenente Francisco Antônio do Nascimento) – botavam a bola na mão da meninada.

Nesi explica que o jogo da bola ao cesto no campo de futebol do JL era possível devido a diferença das regras na época. Os jogadores tinham direito de dar dois passos com o esférico nas mãos. E os dois guardas não podiam passar a linha central da quadra retangular. E haja detalhes de mobilidade e técnica...

Naquele tempo a garotada estudante do Atheneu jogavam contra marmanjos militares, inclusive com o pessoal da Escola de Aprendizes Marinheiros no Refoles (atualmente Base Naval Almirante Ari Parreiras), no Alecrim. E entre os atletas cestobolistas cita Asclepíades Oliveira, o popular “Bililiu”, depois árbitro de futebol requisitado nos anos 40/50.

E vai citando: Francisco Bilac de Farias, João Monte, Ovídio Montenegro (médico), Milson Brandão, Rivaldo Vieira, os irmãos chilenos Lamas, a Associação Feminina de Atletismo (AFA) e Centro Esportivo Feminino (CEF): Zelda Cavalcanti Carvalho, Luci Garcia Maia, Heloisa Jácome, as irmãs Brandão, as irmãs Dantas, Ofélia Tinoco...

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