Quem são os três "Bodinho" do futebol nordestino? (V)

América/RN (1966): Jairo, Dedé, Galego, Paulo Tubarão, Hilo, Zé Rodrigues, Macarrão, Rui, Véscio, China, Caranguejo e Babá

O falecido Pepe dos Santos na redação
do semanário "O GRANDE NATAL"

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Após amistosos contra time amadores em fevereiro de 1966 – como preliminares dos amistosos dos rivais ABC e Alecrim, respectivamente contra um mossoroense e um paraibano – o América realiza mais seis encontros com o elenco inicial no retorno do licenciamento.

Depois do Estrela do Mar e o selecionado das Quintas ainda na última semana de fevereiro o alvirrubro enfrenta o Ideal do Bairro de Petrópolis (27/2), para o qual perde pela contagem mínima.

Em março vence o Real Madrid do Baldo (fronteira Cidade Alta/Alecrim), do diretor de esportes Elitiel Bezerra, nome de batismo do falecido repórter policial Pepe dos Santos, com passagens pela "Tribuna do Norte" e "Diário de Natal".

Empata (1 x 1) com a seleção de Currais Novos (Região do Seridó) no Estádio Coronel José Bezerra, vence o Riachuelo (4 x 2), e excursão em Mossoró ganha do Ferroviário (5  2) e perde para o Potiguar (2 x 1).

Para o prosseguimento da série inédita o sétimo jogo é o mais importante. Contra o Ferroviário de Natal. O tricolor da capital perde (6 x 1) no Estádio Juvenal Lamartine (quinta-feira – 19 de maio).

O jogo conta com o segundo jogador apelidado de “Bodinho”, atacante, na equipe fundada pelos servidores da Rede Ferroviária Federal. E acontece três dias antes do Torneio Início (domingo 22).

Na tradicional abertura da temporada oficial o “onze” americano é eliminado no primeiro jogo pelo Alecrim, que termina campeão, nos tiros livres direto da marca do pênalti (8 x 9).