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terça-feira, 28 de outubro de 2025

Histórico do pioneirismo do futebol em Currais Novos

Manoel Alemão era o pai do zagueiro Paulinelli, que jogou no América/RN, no começo dos anos 90. Nabor, o "diabo loiro", era primo do basquetebolista Oscar, e foi o autor dos gols do selecionado de Currais Novos na vitória de 2 a 1 sobre o Centenário de Parelhas, em setembro de 1973, na exibição de "Garrincha" (Manoel dos Santos) no Estádio Coronel José Bezerra, depois de se exibir em três jogos na Paraíba

Oscar "Flamengo" de Lima
Pinheiro foi um dos lutadores
pelo "Cel. José Bezerra"

O
primeiro time de futebol é organizado em 1930 por um grupo de amigos do “Tiro de Guerra 217”.

Entre eles Joel Galvão, Salustiano, Procópio, doutor José Bezerra, Cazuza, João Barro, Ribeiro, Manoel Moura, Tota Assunção e Pigmeu.

Não tinha técnico e todos sabiam a posição de jogar. O calção do uniforme tinha que ser comprido para mostrar respeito.

Ao mesmo tempo surge o “União Esporte Clube” e os times enfrentam-se no campo de várzea ao lado do Rio São Bento, no bairro Paizinho Maria.

Em 1934 aparece o “Currais Novos Esporte Clube”, depois a base do “Seridó”, organizada por Canguçu e Oscar de Lima Pinheiro, conhecido como “Oscar Flamengo”.

Com a chegada em Currais Novos (1937) o monsenhor Paulo Herôncio de Melo incentiva prática do futebol no município, tanto que o nome batiza o primeiro “estádio”.

O doutor Sílvio Bezerra iniciou a construção do atual estádio municipal (1953), inaugurado pelo Gilberto Lins (1957), com jogos intermunicipais e interestaduais

Linz havia assumido o cargo por 10 meses após o afastamento por motivos de saúde e pessoais do prefeito Francisco Leônis e do vice Bitamar Bezerra.

O estádio recebe o nome “Sílvio Bezerra” e posteriormente “Coronel. José Bezerra”. Em 1973 o governador José Cortez de Araújo Pereira, natural da cidade, realizou uma reforma e ampliação.

Muitas equipes foram formadas em Currais Novos para disputa de campeonatos locais, Interiorano e Estadual.

Um deles, o Potyguar, em 1976, após um plebiscito antes de uma sessão no Cinema Tomaz Salustino, recebe este nome, com “Y”, para diferenciar do homônimo mossoroense, na primeira vez do campeonato potiguar.

O goleiro Castilho chegou a vestir a camisola do Riachuelo Atlético Clube de Natal nos anos 50


NOTA DA REDAÇÃO: o texto, de autoria não identificada, foi repassado há algum tempo para o editor do JORNAL DA GRANDE NATAL.

O assunto merece uma pesquisa mais profunda e com mais detalhes. Há alguns personagens ou temas que merecem abordagens mais diferenciada e pormenorizada.

Uma das personalidades, o farmacêutico, vereador e colaborador de A Ordem Diário de Natal e da revista semanal carioca Esporte Ilustrado, é o natalense Wladimir Limeira, que viveu um tempo na cidade seridoense, e que já foi alvo de reoortagens diversas.

 

FONTES

Diário de Natal

O Poti

Retoques da História de Currais Novos (Celestino Alves)

Revista de Currais Novos (2ª edição – 1977)

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