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quinta-feira, 8 de junho de 2023

Uma viagem fantástica! (Segunda Parte)

O famoso Baldo, com seu canal, delimita os bairros do Alecrim e Barro Vermelho com a Cidade Alta

José Vanilson Julião

A trajetória pelas páginas dos antigos jornais da "Vila Lustosa" não pode começar antes de pontuar seis aparições na "Tribuna do Norte".

A primeira apresentação nostálgica da pequena vila de casas simples acontece (13/4/2010) na nota “O mistério Nunes”:

“O maior mistério da paróquia é essa notícia que enche os blogues dando conta da demissão do padre Nunes – o padre cantor – da Secretaria de Educação do Estado. Não chegou a passar cinco dias no cargo.

No Baldo e em seus arredores, passando pela Vila Lustosa, não se fala de outra coisa. O padre alegou a lei Canônica para pedir exoneração. Pergunta-se nas esquinas: E o padre desconhecia a lei do Vaticano quando foi convidado para ser secretário? Logo da Educação?

O padre voltará a cantar na sua paróquia. A Educação agradece.”

A sequência de WM é quebrada para artigo do advogado José Arno Galvão, "Preservação da Memória" (24/9/2011), quando ele retorna ao tema antes comentado: a necessidade da preservação da memória.

Requentado pelo momento da exposição do artista plástico potiguar Abraão Palatnik, filho de judeus russos que emigram de Israel, primeiro para o Rio de Janeiro, e acabam no RN.

Ele deslancha um rosário de nomes: Vila Extremoz (ligando a Deodoro com Felipe Camarão), Vila Lustosa, Vila dos Espanhóis (para as bandas do Tirol), Vila dos Ferroviários (fronteira Rocas-Ribeira), do IPASE (Instituto de Previdência dos Servidores Estaduais), do IAPC...

Depois na edição de 14/5/2014, no lançamento do livro "Contando histórias - ensaios históricos e geográficos" (Fundação José Augusto), do escritor e historiador Ivoncísio Meira de Medeiros.

Woden Coutinho Madruga – ele mesmo um morador tradicional daquelas paragens – em "Lembrando Mermoz", pela ocasião de uma recepção a um pessoal da Aeropostale, pelos 80 anos da empresa aérea no estado, que participa de exposição na Assembleia Legislativa.

Sugere então aos jornalistas a leitura da "História da Aviação no Rio Grande do Norte" (Editora Universitária), obra de Paulo Pinheiro de Viveiros, com primeira (1974) e segunda edições (2008), com capa de Newton Navarro e prefácio de Américo de Oliveira Costa.

Sapeca uma senhora lição de geografia evocando o piloto Jean Mermoz:

- É nome de rua, onde morei menino. Fica no baldo, divisa com a Cidade Alta com o Alecrim. Começa na Rua José de Alencar, oitão do Marista/Vila Lustosa, e vai na direção norte, roçando a Deodoro, a Rio Branco Gonçalves Ledo (Santa Cruz da Bica), a Voluntários da Pátria para se encostar, lá em cima, com a Padre Pinto...

O assunto não é lá muito interessante na abertura: “Na marcha de dezembro” (15/12/2014). Vale a última nota como um dos pontos de referências:

“O lixo continua na calçada do Colégio Marista que dá para a rua José de Alencar, em frente à Vila Lustosa. Já passa de um mês. Muito lixo continua sendo despejado, todos os dias, nas ruas Dr. José Bezerra e Sargento Ovídio (ligam a Prudente de Morais á Régulo Tinoco (Barro Vermelho) Lixeira a céu aberto, o ano inteiro.”

O título do comentário inicial, “O presente do Papa” (18/12/2014), se refere a uma visita do argentino Francisco a Cuba, mas o que interessa mesmo é a última notinha, como se o pedido tivesse sido atendido: “Lixo”.

“Limparam a calçada do Colégio Marista, do lado da rua José de Alencar, tirando o lixo de lá. Lixo que se acumulava há semanas. A Urbana passou e tirou a sujeira. Mas ontem, em alguns pontos da subida para a Deodoro, apareceu lixo de novo.  Tenho a impressão que alguns moradores daquele lado da Vila Lustosa não seriam aprovados no enem da limpeza pública.”

A última aparição, publicada entre as demais, na próxima postagem. Pois consta a inserção de um personagem humano importante nesta história.

Tem a ver com futebol. Até porque está sendo alvo de uma biografia inédita no Rio Grande do Norte.

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