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O treinador pernambucano Jaime Guimarães seguido do paulista Salum Omar |
Após vestir a camisa alvinegra, ser campeão pelo Sport e na Paraíba, a carreira toma um rumo inesperado
JOSÉ VANILSON
JULIÃO
Ao decidir
resgatar de estalo o personagem do limbo de uma simples ficha técnica arquivada,
pela participação na “Taça Chile” em Natal, imediatamente passei a pesquisar
sobre a carreira do futebolista paulista Salum Omar.
A medida que ia
obtendo informações curiosas e interessantes em torno do principal alvo, em
paralelo com outros temas e personalidades, surgiam mais dados correlatos pela
contemporaneidade.
Inclusive algumas
fotografias em que ele aparece, momentaneamente como coadjuvante, mas que, no
decorrer do levantamento, se verifica que também é peça importante em elos
aparentemente sem qualquer conexão.
Pelo menos dois
casos são exemplares e sintomáticos. Primeiro a relação dele com o antigo treinador
pernambucano Jaime Guimarães, com passagem pelo América/RN (1953), e maior
parte da carreira em estados das regiões Norte e Nordeste.
Os dois se
encontram no futebol amazonense. Um como comandante na beira do gramado. O outro
como jogador. Na Associação Atlética Rio Negro e no Olímpico, dois clubes da
capital Manaus, pelos quais foram campeões.
Outro pormenor
importante, visto depois da série com Jaime Guimarães, e bem mais recente, é a
inclusão de Salum Omar no elenco do Santa Cruz/PE, por ocasião da trágica
excursão de quatro meses pelo Norte (janeiro/abril de 1943), quando, no final, se
fixa na capital manaura.
Mas tudo isso
somente aconteceu após a estadia de Omar Salum no estado do Ceará (a confirmar)
e a permanência de alguns meses no clube Astreia de João Pessoa, pelo qual é
campeão paraibano de 1942, a convite do treinador uruguaio Carlos Viola.
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