Consulta

quarta-feira, 5 de março de 2025

A aventura amazônica do "turco" Salim Omar (I)

O treinador pernambucano Jaime Guimarães seguido do paulista Salum Omar

Após vestir a camisa alvinegra, ser campeão pelo Sport e na Paraíba, a carreira toma um rumo inesperado

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Ao decidir resgatar de estalo o personagem do limbo de uma simples ficha técnica arquivada, pela participação na “Taça Chile” em Natal, imediatamente passei a pesquisar sobre a carreira do futebolista paulista Salum Omar.

A medida que ia obtendo informações curiosas e interessantes em torno do principal alvo, em paralelo com outros temas e personalidades, surgiam mais dados correlatos pela contemporaneidade.

Inclusive algumas fotografias em que ele aparece, momentaneamente como coadjuvante, mas que, no decorrer do levantamento, se verifica que também é peça importante em elos aparentemente sem qualquer conexão.

Pelo menos dois casos são exemplares e sintomáticos. Primeiro a relação dele com o antigo treinador pernambucano Jaime Guimarães, com passagem pelo América/RN (1953), e maior parte da carreira em estados das regiões Norte e Nordeste.

Os dois se encontram no futebol amazonense. Um como comandante na beira do gramado. O outro como jogador. Na Associação Atlética Rio Negro e no Olímpico, dois clubes da capital Manaus, pelos quais foram campeões.

Outro pormenor importante, visto depois da série com Jaime Guimarães, e bem mais recente, é a inclusão de Salum Omar no elenco do Santa Cruz/PE, por ocasião da trágica excursão de quatro meses pelo Norte (janeiro/abril de 1943), quando, no final, se fixa na capital manaura.

Mas tudo isso somente aconteceu após a estadia de Omar Salum no estado do Ceará (a confirmar) e a permanência de alguns meses no clube Astreia de João Pessoa, pelo qual é campeão paraibano de 1942, a convite do treinador uruguaio Carlos Viola.

Nenhum comentário:

Postar um comentário