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quarta-feira, 5 de março de 2025

Jornalista mineiro prepara o almanaque da Caldense

Pausa na série do "turco" abecedista para uma informação sobre contemporâneo baiano "americano"

Nevercínio é o terceiro agachado no clube de Poços de Caldas em 1938/Cortesia: historiador Renan Muniz

Conceituado jornalista Renan Muniz prepara
o almanaque com fichas técnicas, dados
paralelos e informações históricas sobre a
alviverde Caldense, a "Veterana" de Minas

JOSÉ VANILSON JULIÃO

O jornalista Renan Muniz arregaça as mangas há três anos em busca de informações históricas e de todos os jogos amistosos e oficiais – mais de 3.000 – da Associação Atlética Caldense.

Aparentemente não há nenhuma relação entre o clube alviverde de Poços de Caldas, no interior de Minas Gerais, com o Rio Grande do Norte.

Mas muito pelo contrário. Um jogador que vestiu a camisa com o famoso acrônimo AAC tem vínculo com a história do futebol potiguar.

Em especial com o América da capital norte-rio-grandense: Natal. Trata-se do meia-atacante baiano Nevercínio Alves de Araújo.

O leitor que acompanha a recente série inédita sobre o centro-atacante paulista Salum Omar (o “turco” do ABC) viu que o citado jogador é mencionado nesta sequência.

Nevercínio veio do Recife para vestir a camisola rubra uma única vez. Na primeira rodada da Taça Chile. Com derrota para o Santa Cruz/RN (19/12/1937).

A carreira, desde a segunda metade dos anos 20 do século passado, em Salvador, até se fixar em Poços de Caldas na virada de 30/40 é dissecada em ao menos oito artigos.

Não entrei em detalhes para não estragar o ineditismo sobre o verbete de Nevercínio, mas em 24 de dezembro do ano passado Renan Muniz me faz uma revelação inédita.

Desconhecia, mas informa que falece em 1960. Muniz foi quem me deu rara fotografia com Nevercínio atleta da “VETERANA”, como é apelidada pela fanática torcida.

O personagem em comum, pela Caldense e América, foi treinador do alviverde duas vezes: em 1938 (depois de sair do Recife) e duas décadas depois (1959).

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