Pausa na série do "turco" abecedista para uma informação sobre contemporâneo baiano "americano"
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Nevercínio é o terceiro agachado no clube de Poços de Caldas em 1938/Cortesia: historiador Renan Muniz |
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Conceituado jornalista Renan Muniz prepara o almanaque com fichas técnicas, dados paralelos e informações históricas sobre a alviverde Caldense, a "Veterana" de Minas |
JOSÉ VANILSON JULIÃO
O jornalista Renan Muniz arregaça as
mangas há três anos em busca de informações históricas e de todos os jogos amistosos
e oficiais – mais de 3.000 – da Associação Atlética Caldense.
Aparentemente não há nenhuma relação
entre o clube alviverde de Poços de Caldas, no interior de Minas Gerais, com o
Rio Grande do Norte.
Mas muito pelo contrário. Um jogador que vestiu a camisa com o famoso acrônimo AAC tem vínculo com a
história do futebol potiguar.
Em especial com o América da capital
norte-rio-grandense: Natal. Trata-se do meia-atacante baiano Nevercínio Alves
de Araújo.
O leitor que acompanha a recente
série inédita sobre o centro-atacante paulista Salum Omar (o “turco” do ABC)
viu que o citado jogador é mencionado nesta sequência.
Nevercínio veio
do Recife para vestir a camisola rubra uma única vez. Na primeira rodada da Taça
Chile. Com derrota para o Santa Cruz/RN (19/12/1937).
A carreira, desde a segunda metade
dos anos 20 do século passado, em Salvador, até se fixar em Poços
de Caldas na virada de 30/40 é dissecada em ao menos oito artigos.
Não entrei em detalhes para
não estragar o ineditismo sobre o verbete de Nevercínio, mas em 24
de dezembro do ano passado Renan Muniz me faz uma revelação inédita.
Desconhecia, mas informa que falece
em 1960. Muniz foi quem me deu rara fotografia com Nevercínio atleta da “VETERANA”,
como é apelidada pela fanática torcida.
O personagem em comum, pela Caldense
e América, foi treinador do alviverde duas vezes: em 1938
(depois de sair do Recife) e duas décadas depois (1959).
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