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sábado, 1 de março de 2025

América/RN: primeiro adversário "Coral" na "Excursão da Morte' (VII)

Aristófanes Trindade, na meia idade, meio que escondido entre os torcedores tricolores

Imprensa pernambucana tem "apagão" de dez dias desde a partida da delegação do Tricolor rumo ao Norte

JOSÉ VANILSON JULIÃO

O Santa Cruz havia completado 58 anos de fundação em fevereiro e acabava de conquistar o tetracampeonato estadual quando o “Diário de Pernambuco” (domingo, 4/6/1972) circula com a chamada de capa: “Santa Inaugura estádio jogando com o Flamengo”.

A edição dominical vai para as bancas com 104 páginas e 16 (61/76) são dedicadas ao “Caderno Especial” com histórias do clube tricolor desde o surgimento (1914).

Com as participações de Adonias Moura (editor de esportes) e os repórteres Lenivaldo Aragão, Valdi Coutinho, Júlio José Bezerra, Robson Sampaio e Amauri Veloso.

Após a abertura oficial o Estádio José do Rego Maciel, no jogo contra o Flamengo (0 x 0), abriga como sede a chave da “mini copa” (Torneio Sesquicentenário da Independência)

E como sub sede de grupo o Estádio Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco, inaugurado no mesmo dia com uma rodada dupla – ABC 1 x 0 América/RN e Seleção Olímpica 0 x 0 Vasco da Gama – por sinal alvo de reportagem do correspondente Gilson Oliveira em Natal.

ENTREVISTA DO TRINDADE

O erro na data do jogo América/RN e a consequente omissão do alvirrubro como adversário do Tricolor na parada em Natal tem explicação.

Enquanto no final de semana a capital potiguar saia de "blackout" preventivo a um ataque alemão a cobertura do "DP" nos primeiros dez dias desde a partida do Santa Cruz era uma escuridão total.

O jornal somente veio dar uma curta notícia da estreia em Belém na edição da sexta-feira (10/2/1943).

Por isso nada existe nos números dos dias subsequentes ao jogo no Estádio Juvenal Lamartine (sexta-feira 1).

Aristófanes Trindade "confia" na memória e erra tudo. Dá como data 4/1, placar 6 x 0 (ao invés de 6 a 1), e um selecionado local como adversário.

O entrevistador cai direitinho e no reboque vem todo mundo desde a conhecida reportagem da revista “Placar”.

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