A sede "moderna" do Clube Astrea, em João Pessoa, capital do Estado da Paraíba A sede "neoclássica" em 1936
O retorno para Pernambuco e em seguida o
ingresso relâmpago no futebol da capital paraibana
JOSÉ VANILSON JULIÃO
Após as “férias” de seis meses no segundo
semestre de 1941 no futebol cearense – onde fez apenas quatro jogos pelo
Ferroviário (um oficial e três amistosos) – o “player” paulista Salum Omar
retorna ao primeiro estado nordestino que o acolheu.
Desta vez não vem para o segundo clube
pernambucano (Sport) – depois de enfrentar o primeiro (Tramways) pelo Tricolor
de Fortaleza – pois quem entra no páreo para contratá-lo são o Santa Cruz e o
Great Western (Ferroviário a partir de meados dos anos 50).
A agremiação da empresa multinacional inglesa
do ramo de ferrovias ganha a parada e ele participa mais uma vez, a quinta, do
campeonato pernambucano (março/maio de 1942). Mas não demora muito no Recife. Em junho está de partida.
Acaba no Astrea – tradicional clube social fundado no século XIX (1886) – que vai participar do campeonato paraibano pela primeira vez, em substituição ao Botafogo de João Pessoa, suspenso pela Federação pelo não comparecimento a um jogo na temporada anterior.
O clube azul e branco – além do reforço do
paulista – recebe os atletas do alvinegro da capital paraibana e acaba bicampeão
estadual (1942/43), no último ano sem o concurso de Salum Omar, de malas
prontas para se integrar, pois estava livre, ao Santa Cruz para excursionar ao
Norte.
FONTES/IMAGENS
A União
Diário da Manhã
Diário de Pernambuco
Jornal Pequeno
Jornal da Paraíba
Arquivos do Futebol Brasileiro
A História do Futebol Paraibano
Bola Amarela Futebol Clube
Boom Na Mídia
Escudos Futebol Clube
Federação Internacional de Estatísticas de
Futebol
Futebol Nacional
Gino Escudos
Mundo Curioso
McNish Futebol Clube/Todas As Cores do Futebol
Polêmica Paraíba
Só Esporte
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