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quinta-feira, 6 de março de 2025

A aventura amazônica do "turco" Salum Omar (V)

A sede "moderna" do Clube Astrea, em João Pessoa, capital do Estado da Paraíba

A sede "neoclássica" em 1936

O retorno para Pernambuco e em seguida o ingresso relâmpago no futebol da capital paraibana

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Após as “férias” de seis meses no segundo semestre de 1941 no futebol cearense – onde fez apenas quatro jogos pelo Ferroviário (um oficial e três amistosos) – o “player” paulista Salum Omar retorna ao primeiro estado nordestino que o acolheu.

Desta vez não vem para o segundo clube pernambucano (Sport) – depois de enfrentar o primeiro (Tramways) pelo Tricolor de Fortaleza – pois quem entra no páreo para contratá-lo são o Santa Cruz e o Great Western (Ferroviário a partir de meados dos anos 50).

A agremiação da empresa multinacional inglesa do ramo de ferrovias ganha a parada e ele participa mais uma vez, a quinta, do campeonato pernambucano (março/maio de 1942). Mas não demora muito no Recife. Em junho está de partida.


Acaba no Astrea – tradicional clube social fundado no século XIX (1886) – que vai participar do campeonato paraibano pela primeira vez, em substituição ao Botafogo de João Pessoa, suspenso pela Federação pelo não comparecimento a um jogo na temporada anterior.

O clube azul e branco – além do reforço do paulista – recebe os atletas do alvinegro da capital paraibana e acaba bicampeão estadual (1942/43), no último ano sem o concurso de Salum Omar, de malas prontas para se integrar, pois estava livre, ao Santa Cruz para excursionar ao Norte.

 

FONTES/IMAGENS

A União

Diário da Manhã

Diário de Pernambuco

Jornal Pequeno

Jornal da Paraíba

Arquivos do Futebol Brasileiro

A História do Futebol Paraibano

Bola Amarela Futebol Clube

Boom Na Mídia

Escudos Futebol Clube

Federação Internacional de Estatísticas de Futebol

Futebol Nacional

Gino Escudos

Mundo Curioso

McNish Futebol Clube/Todas As Cores do Futebol

Polêmica Paraíba

Só Esporte

 

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