Treinador longevo Joaquim Loureiro enaltece vigor dos atletas e critica os valores do profissionalismo
JOSÉ VANILSON JULIÃO
Por ordem técnica a cobertura da
chegada do treinador paulista Joaquim Loureiro acompanhado dos jovem
pupilos – entre eles o personagem Salum Omar – é dividida em duas na sessão
“Vida Esportiva” (página seis e dez do total de 16) do “Diário da Manhã”.
Na continuidade da longa reportagem –
ocupando meia página – dá as características dos novos do “Tramways”,
time da empresa inglesa de bondes que ocupou a vaga “Tuiuti”, é campeão da
segunda divisão (1934) e vice da primeira (1935) antes de surpreender com bi!
– Não são cracks, mas de bastante
futuro... Os candidatos apareciam, mas queriam ganhar muito sem fazer força... E
curiosamente revela: - O meio esportivo do sul está cada vez mais carcomido pela
praga do profissionalismo...
É transcrita entrevista ao “Diário da Noite”.
Que abre assim: “O futebol vem apresentando treinadores nacionais com ótimas
qualidades, aproveitando-se nossa gente para este mister... E cita Amílcar,
antigo “player” corinthiano, e Joaquim Loureiro, de partida para Pernambuco.
Loureiro se fazia acompanhar na redação do
jornal paulista do dirigente do Náutico, Eládio de Barros Carvalho (1905 –
1983), anos depois homenageado com o nome do estádio alvirrubro no bairro dos
Aflitos no Recife.
Nenhum comentário:
Postar um comentário