JOSÉ VANILSON JULIÃO
17 anos depois de entrar em
estado de hibernação o tricolor Centro Esportivo Natalense dar o ar da graça,
de teimoso, em nota do diário vespertino católico A Ordem (quarta-feira – 7 de
junho de 1939), com a data retroativa, e não é mera coincidência de 1/6, antes de completar 18 anos da “maioridade” desde a fundação.
A nota é assinada pelo
diretor de Organização e Propaganda, Pedro Rocha de Freitas, em lugar de Paulo
Barros de Góis, que iria desempenhar, oportunamente, outra função na sociedade,
tudo fruto da escolha por aclamação do primeiro em 24 de maio do mesmo ano.
O impresso do Centro de
Imprensa Limitada, ligado à Igreja, veicula nova nota (terça-feira – 12 de
setembro), agora assinada pelo secretário geral Paulo Barros de Góis, com a
comunicação da realização da assembleia geral (27 de agosto) que elege a nova
diretoria para mandado a terminar dia 4/7/1940!
A nova filiação do CEN,
agora na Associação Riograndense de Esportes Atléticos (ARA), a terceira
associação esportiva potiguar, não mais tão mambembe, acontece em 1 de janeiro
de 1940, conforme expediente da entidade.
Entretanto com data do dia
8 do mesmo mês e reforçada com outra nota assinada pelo diretor de esportes
Humberto Gomes Teixeira e publicada no mesmo dia pelo jornal vespertino.
Paulo Barros era remador do
Centro Náutico Potengi, do acrônimo CEP, alvinegro rival do rubro-negro Sport
Club de Natal, ambos dedicados ao remo e fundados, respectivamente, um atrás do
outro, no mesmo ano (1915), mas depois dos clubes de futebol ABC e América.

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