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sexta-feira, 7 de novembro de 2025

Joao Cláudio Machado "revela" Roberto Gomes Pedrosa

O goleiro Pedrosa, do Botafogo, antes de um jogo contra o Corinthians em 1931/"Careta"

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Quando escreve a última coluna na Tribuna do Norte (8/7/1969) o presidente da Federação Norte-rio-grandense de Futebol, João Cláudio de Vasconcelos Machado, está de malas prontas para assistir à inauguração do Estádio Lourival Batista em Aracaju: Brasil 8 x 2 Seleção de Sergipe (9/7).

De lá, diz ele, sobe para Maceió, capital alagoana, para visitar o amigo, o ex-presidente da Federação local por dez anos, e então presidente do Conselho Regional de Desportos, Sebastião Bastos. E ainda dá um pulinho ao Recife para bater uma caixa com Rubem Rodrigues Moreira.

Em 9 de setembro ele começa a série de sete “depoimentos” no jornal do ex-governador Aluízio Alves depois que o editor da página de esportes, Abmael Morais, deixa de escrever a coluna temporária “Em cima do lance” e o narrador Roberto Machado passa a datilografar a “Alta Prioridade”.

O primeiro “Depoimento de João Machado” de página inteira, com o subtítulo “De quando as regatas superavam o futebol ou porque é bom variar saindo do feijão com arroz para se chegar ao ‘Recreio dos Visitantes” (o Juvenal Lamartine).

A gente dá um pulinho, passa mais um “DEPOIMENTO” (agora assim mesmo em caixa alta) e aproveita para se desculpar com o João Machado. Tardiamente. Mas valendo.

Já falei aqui que o antigo Torneio Rio-São Paulo, oficialmente “Roberto Gomes Pedrosa”, o carioca filho do potiguar Ramiro Pedrosa, não havia sido citado pela imprensa potiguar como patrono da competição que viria a ser ampliada a partir de 1967.

Engano do redator. Não é que o Machado fala na edição da TN (19/10/1969): - O torneio nasceu há um mundão de tempo (em 1953 com o falecimento do homenageado) e depois recebeu o nome do sobrinho de Branca Pedrosa (cunhada de Ramiro) – dos paulistas Toledo Piza -, primo do Sílvio Pedrosa, ex-governador...

Dia 26 de outubro divide a página meio a meio com o carioca Luiz Antônio Villas-Boas Corrêa, que fala de uma receita de goleiros, e, dia 1 de novembro, aborda o tema “Conversa sobre esquemas”. A última vamos deixar... por último!

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