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| Godofredo Freire, de Arês |
ARTHUR PIERRE DOS SANTOS MEDEIROS
JOSÉ VANILSON JULIÃO
O leitor pode até estranhar a assinatura
a quatro mãos – do editor e do colunista – assim tão de repente.
Mas existe uma lógica com o pormenor da
tremenda coincidência sobre o levantamento de assunto, mesmo com diferença no
espaço temporal.
O tema era o mesmo, com olhares
diferentes, mas não conflitantes. Os amistosos de equipe potiguares no Recife e
os personagens envolvidos.
Fora do gramado uma das personalidades é o
comerciante norte-rio-grandense Godofredo Freire (Arês/RN, 15 de fevereiro de
1891 – Natal, 1977).
Era filho de Pedro Augusto Freire (1861 – 1918),
com 30 anos no nascimento do garoto, e Isabel Alexandrina de Siqueira Cortez (1869 –
1942), com idade de 22.
Godofredo casa com Yvonne Koch em 1914, em
Recife, pais de pelo menos um filho e duas filhas.
Foi intelectual ligado a José Augusto Bezerra
de Medeiros. O escritor Luís da Câmara Cascudo chama-o de conterrâneo.
Em 1932, três anos antes da discussão com o
jornalista pernambucano Mário Melo, era presidente do Centro
Norte-Rio-Grandense do Recife.
Vice-diretor da Academia de Comércio de
Pernambuco. Citado em trabalho acadêmico, da jornalista Vilma Farias Torres, com
análise da entrevista do reitor Onofre Lopes ao programa Memória Viva da
TV Universitária (canal cinco).
Argumentando que potiguar significava, preferencialmente, oriundo,
procedente de camarão, Cascudo prontamente afirmou: “potiguar não é nome
injurioso”.
Admitiu que também poderia ser traduzido como comedor de camarão,
como o fizera Godofredo Freire e o aceitara Mário Melo, mas afirmou que “o
desejaria [potiguar] apenas [como] procedente de camarão”.
Assim, afirmou Cascudo, escrever potiguar já não ofende o paladar
dos meus conterrâneos...
FONTES/IMAGEM
Almanaque Laemmert
A Ordem
Diário da Manhã
Diário de Natal
Diário de Pernambuco
O Poti
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