ARTHUR
PIERRE DOS SANTOS MEDEIROS
JOSÉ
VANILSON JULIÃO
O
contabilista, comerciante, banqueiro, suplente de deputado estadual, tradutor
de contos franceses e articulista de variedades na imprensa pernambucana,
Godofredo Freire, está baseado no Recife desde 1920, quando começa os exames
nos cursos superiores comerciais.
É
nesta condição de bem assentado e adaptado na sociedade da maior capital
nordestina de então, que o potiguar arregaça as mãos em favor do selecionado da
Associação Rio-grandense de Futebol (ARA).
Quando
da apresentação da Seleção do RN contra a seleção cearense no Estádio da
Avenida Malaquias e consequente classificação para enfrentar na semifinal o
time baiano em Salvador. E conclama os conterrâneos residentes nos principais
jornais diários locais.
Após ser eliminado pelos baianos os potiguares vencem amistoso (3 x 0)
contra o rubro-negro Sport Clube Recife. O Diário da Manhã registra que
a demora do vapor “Itaité” no porto recifense foi o tempo suficiente para a
realização do jogo.
O público comparece ao estádio da
Avenida Malaquias (sexta-feira, 26/4/1934) e viu os gols do ponta-esquerda
mossoroense Raimundo Canuto de Souza (primeiro tempo) e do centroavante
Francisco Rodrigues dos Santos, o “Xixico” (dois).
A noite a colônia potiguar, a frente o
presidente do Centro Norte-rio-grandense, Godofredo Freire, se despede da
delegação com oferta de 17 medalhas.
No mesmo vapor, além dos rapazes do
selecionado da Associação Riograndense de Atletismo (ARA), os jogadores da
Associação Desportiva Cearense, do conhecido acronimo ADC, eliminados dias
antes pelos norte-rio-grandenses.
FONTES/IMAGEM
A Província
Diário da Manhã
Diário de Pernambuco
Jornal do Recife
Jornal Pequeno

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