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domingo, 31 de agosto de 2025

A entrevista com Mota da charanga do Potiguar (II)

Estádio Manoel Leonardo Nogueira, inaugurado em junho de 1967, com a casa cheia noturna em 1972

Governador J. Cortez Pereira de Araújo

JOSÉ VANILSON JULIÃO

O panorama do campeonato estadual (1976) indica o ABC campeão do primeiro turno (em decisão com recorde de renda contra o América de Natal) e na primeira fase do segundo viaja para o enfrentamento dominical contra o Potiguar de Mossoró (30 de maio).

O alvirrubro local, do treinador Dario de Souza (treinou com rápida passagem o ABC em 1966) joga bem, mas o grandalhão pernambucano Drailton, famoso pela chuteira número 44, marca (26 do segundo tempo) e dá a vitória ao alvinegro do treinador paulista João Avelino.

Foi neste jogo que a charanga liderada pelo fanático torcedor do time “Príncipe”, Antônio Mota da Silva, é acompanhada pelo repórter pernambucano radicado em Natal, o jornalista e depois professor universitário Rogério Bastos Cadengue.

Pela leitura da entrevista do curioso personagem é provável que o acompanhamento foi iniciado na manhã do domingo, continuado na tarde esportiva do Estádio Manoel Leonardo Nogueira e encerrado na manhã da segunda-feira (31/5) da ressaca do resultado da partida.

Com as cinco imagens ilustrativas do repórter-fotográfico José Casé, que depois nunca mais aparece nas páginas do impresso, a entrevista com Antônio Mota da Silva é publicada uma semana depois, na edição da segunda-feira (7 de junho).

A página esportiva do jornal Associado estampa como título: "Charanga do Mota: com o Potiguar, onde ele estiver".

O texto ocupa quase todo o espelho de oito colunas, pois duas delas são destinadas para uma coluna de notas do repórter e professor universitário Tarcísio Gurgel.

A longa reportagem foi tão bem escrita e detalhada que o editor do blog decide reproduzir em duas partes com exatidão e sem qualquer interferência de corte. Inclusive com o título original.

A imagem acima é meramente ilustrativa e refere-se as luminárias do “Nogueirão”, instaladas em novembro de 1971, quatro anos depois da inauguração do estádio.

Como incentivo a recuperação do futebol mossoroense pelo currais-novense e governador José Cortez de Pereira de Araújo.

 

FONTES/IMAGENS

Diário de Natal

O Poti

Tribuna do Norte

Relembrando Mossoró II (Lindomarcos Faustino)

A entrevista com Mota da charanga do Potiguar (I)

O repórter Rogério Bastos Cadengue como goleiro no time dos universitários nos anos setenta

JOSÉ VANILSON JULIÃO

A melhor e talvez mais extensa reportagem com Antônio Mota da Silva é encontrada no "Diário de Natal" (segunda-feira, 7/6/1976).

O detalhe super interessante: concedida ao jornalista e professor universitário Rogério Bastos Cadengue.

Com cinco ilustrações, arquibancada e beira do gramado, do repórter-fotográfico José Casé, no Estádio Manoel Leonardo Nogueira.

O repórter já havia localizado o depoimento do idealizador da charanga da torcida do Potiguar de Mossoró.

Isto antes de publicar uma fotografia do pernambucano do Recife, Rogério Cadengue, como goleiro de futebol de salão em um campeonato dos comerciários.

Cadengue, nesta outra imagem ilustrativa, de rede social, também como goleiro em um time de universitários de cursos diversos nos anos 70.

As abordagens ao autêntico chefe de torcida organizada do alvirrubro mossoroense são frutos da série envolvendo um parente bem próximo.

Antônio Mota da Silva Filho, o "Carestia", atacante do clube "Príncipe", na segunda metade dos anos 60 e outra da década seguinte.

Itabaiana iguala números contra o ABC


O  redator não tinha prestado atenção. 
Quem fez o alerta, neste domingo, foi o jornalista e escritor Kolberg Luna Freire Lima, notório torcedor alvinegro.

O ABC sofreu a primeira derrota para o Itabaiana em campeonato nacional (pela terceira divisão) no Estádio Maria Lamas Farache.

E o pior: o repórter havia lido o retrospecto dos confrontos entre o alvinegro e o tricolor do interior sergipano em jogos oficiais.

Pelo campeonato brasileiro (primeira divisão ou Série A), Copa do Nordeste e Série D), conforme o blog do radialista e pesquisador Marcos Avelino Trindade.

O jogo deste sábado (gol do meia Dione, o primeiro em sete jogos com a camisa das três cores, vermelho, azul e branco) foi o oitavo confronto.

O levantamento do DATATRINDADE indica, agora, três vitórias abecedista, três derrotas e dois empates. Com 13 gols a favor e nove contra.

Outro detalhe: com o prolongamento das competições nacionais no primeiro e segundo semestres, e consequentemente, o enxugamento dos campeonatos estaduais, os clubes agora, quando não se classificam, ficam os quatro meses finais da temporada sem calendário.

Em 1976 houve situação semelhante, talvez pela primeira vez, quando os dois principais clubes da capital potiguar participaram do II Torneio José Américo de Almeida Filho, com o Vitória de Salvador (Bahia), levantando a taça e o América/RN como segundo colocado.


RESULTADOS

14/10/1979 – ABC 1 x 1 Itabaiana – Série A (RN).

26/1/2013 – ABC 1 x 3 Itabaiana – Copa do Nordeste (RN)

31/1/2013 – ABC 4 x 1 Itabaiana – Copa do Nordeste (SE)

4/2/2017 – ABC 3 x 0 Itabaiana – Copa do Nordeste (RN).

11/3/2017 – ABC 1 x 2 Itabaiana – Copa do Nordeste (SE)

20/9/2020 – ABC 1 x 1 Itabaiana – Série D (RN)

27/11/2020 – ABC 2 x 0 Itabaiana – Série D (RN)

30/7/2025 – ABC 0 x 1 Itabaiana – Série C (RN)


sábado, 30 de agosto de 2025

Dione marca primeiro gol pelo Itabaiana

Dione: gol da permanência

JOSÉ VANILSON JULIÃO

No rescaldo verifico a repercussão do rebaixamento do ABC.

Primeiro: surpreendente o público no "Maria Lamas Farache": seis mil pessoas.

Há o registro de que o autor do gol do clube sergipano tem um pormenor interessante.

O meia paulista Dione Miguel Ribas, 32, participou, até junho, da Série D, pelo Treze de Campina Grande. Cedido pelo Volta Redonda.

Na primeira semana de julho é anunciado novo empréstimo para uma agremiação da Região Nordeste.

Para ficar na história do clube do município do mesmo nome ao fazer, de falta, o primeiro gol do tricolor na sétima participação.

Dione esteve no ABC em 2019 (nove jogos sem marcar) e América no ano seguinte (30 jogos oficiais e oito gols).

Desde então passou pelo Sampaio Correio, Campinense, Confiança e Novo Hamburgo – não necessariamente pela ordem – e exterior.

Para finalizar: o goleiro Pedro Paulo bem que poderia ter dado um chutão para o lado e não tentar dominar ou passar a bola...

 

FONTES/IMAGEM

Federação Sergipana de Futebol

Agora RN

Jornal da Paraíba

Novo Jornal

O Gol

Do campo de futebol mossoroense para a academia (FINAL)

Lauro da Escóssia (centro) e amigos

Escritor recebe carta do jornalista com menção ao sogro do antigo jogador Loulinha Aires

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Os professores universitários Hélia Costa Morais (Universidade Federal/RN) e João Maurício Gomes Neto (Universidade Federal de Rondônia) são os responsáveis por resgatar parte da correspondência do escritor norte-rio-grandense Raimundo Nonato da Silva.

Os professores de História Hélia Cosa e João Maurício o fazem em artigo para a “Revista de História Bilros – Fortaleza, volume 3, número 4, páginas 158-177, janeiro-julho de  2015 – “Sociabilidades em Correspondências: A Escrita Epistolar como espaço de Sociabilidade – O Acervo de Raimundo Nonato”.

Escritor Raimundo Nonato da Silva

Muita gente do meio intelectual está entre os missivistas, inclusive o escritor Luís da Câmara Cascudo. O
 que interessa, agora, é a carta do jornalista Lauro da Escóssia (25/8/1979) com o teor abaixo.

LOULINHA AIRES

"...tudo aqui vai decorrendo dentro do normal, mesmo alguma ocorrência fúnebre registrada. Não sei se já lhe informei da morte de Tião Durão (Sebastião Dias Bezerra), modesto pedreiro das bandas do bairro Doze Anos, cujo maior mérito em vida foi o de se fazer um dos mais abnegados amantes dos desportos, tendo levado toda a existência em organizar quadros de futebol, preparar campos de desportos, principalmente quando esta prática começava a arrefecer em nosso meio. Era sogro de Loulinha Aires, o velho Loula do Humaitá..."

Do campo de futebol mossoroense para a academia (III)

O missivista Lauro da Escóssia

Segundo personagem principal: autor da carta, na qual é citado o futebolista “Loulinha”, ao escritor Raimundo Nonato da Silva

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Como presidente da Fundação José Augusto (Gráfica Manimbu), Valério Alfredo Mesquita, promoveu a edição do livro "Memórias de um jornalista de Província" (1981), com "orelha" de um dos personagens da série já focado, o escritor Raimundo Nonato da Silva, prefácio de Dorian Jorge Freire e capa de Vicente Vitoriano.

Na época Lauro da Escóssia (14/3/1905 – 19/7/1988) era diretor do Museu Municipal (fundado em 1948 hoje leva o nome dele desde 1991 como iniciativa do vereador Júnior Escócia e sancionado pela prefeita Rosalba Ciarlini Rosado).

A obra foi reeditada no centenário de nascimento do publicista, sendo vinculada, de primeira, como o volume CLVI da "Coleção Mossoroense". Lauro ainda escreveu, inclusive, sobre os primórdios do futebol local, sendo fonte importante de pesquisadores que vieram depois.

Dorian Jorge Freire escreveu prefácio do livro

O jornalista mossoroense Bruno Barreto pesquisa, toma depoimentos (família e amigos) e escreve o 'Decano do jornalismo chega aos 100 anos de história", fonte importante para um dossiê destinado a um trabalho do jornalista e ex-vereador de Lagoa Nova (Região do Seridó), Eliabe Alves (editor do "Jornal da Serra").

Lauro foi responsável pela reabertura de "O Mossoroense", a grande paixão da vida, em 1946, com a ajuda de Jorge Freire de Andrade, Ving-ut Rosado e José Augusto Rodrigues.

Como repórter o ponto alto em 1927 é a cobertura da invasão do bando do pernambucano Virgulino Ferreira da Silva, o "Lampião", a principal cidade da Região Oeste do Rio Grande do Norte.

Quando entrevista o cangaceiro "Jararaca", ferido de morte, antes do interrogatório pela polícia. Este é considerado um dos maiores furos de reportagem da história da imprensa potiguar, pelo qual o jornal, com 5.400 exemplares, atingiu a maior vendagem da história.

 

FONTES/IMAGENS

O Mossoroense

Tribuna do Norte

Blog do Barreto

Family Search

 

Do campo de futebol mossoroense para a academia (II)

Raimundo Nonato da Silva tinha
a carta do jornalista Lauro da
Escossia sobre o comunicado
da morte do abnegado do
antigo Humaitá/Imagem:
"Relembrando Mossoró"

Intelectual é o personagem alvo do documento acadêmico em que aparece o jogador "Loulinha"

O professor, bacharel em Direito e escritor Raimundo Nonato da Silva (Martins, 18/8/1907 – Rio de Janeiro, 22/8/1993), é sepultado em Natal. Era filho de João Cardoso da Silva e Ana de Lima e Silva.

Chegou em Mossoró (1919: fugido da seca no Apodi) ainda não alfabetizado, estudou e aprendeu a ler.

Foi professor e diretor da Escola Técnica de Comércio “União Caixeiral”. Formou-se em Direito pela Universidade Federal de Alagoas e como juiz no interior do RN se aposenta.

Da Academia Norte-rio-grandense de Letras e da Academia Mossoroense de Letras (cadeira 38). Possuía o Título de Cidadão Mossoroense, conferido pela Câmara (16/4/1960).

É nome de rua no bairro Pintos, pela Lei 769 de 17 de setembro de 1993, proposta do vereador Francisco José Lima Silveira. É patrono do Largo da COBAL, pelo Decreto 536 (31/3/1987).

E ainda patrono da Biblioteca da Escola Estadual José Martins de Vasconcelos, situada no bairro Planalto Treze de Maio. E nome da Biblioteca da Universidade do Semiárido.

Alecrim foi osso duro para o Santa Cruz/PE

Em dezembro de 1963, como campeão potiguar, o Alecrim venceu o primeiro amistoso (são quatro enfrentamentos na década) contra o Santa Cruz, no Estádio Juvenal Lamartine, no Tirol

O zagueiro Jácio Salomão da Silva, após o
retorno do Campinense, reforça o clube
esmeraldino na temporada de 1966

RODAPÉ DE PÁGINA

Coluna semanal

(José Vanilson Julião)

1 – Com base (imagem acima) campeã estadual o Alecrim (1963) vence o primeiro amistoso com o Santa Cruz/PE: Geleia (treinador), Manoelzinho, Miltinho, Orlando, Miro (“Cara de Jaca”), Berilo, Hilo, Ferreira (preparador físico), Caranguejo, Zezé, Galdino, Paulo Tubarão, Osiel Lago e Ferreira (“Furiba”)

2 – Além de participar de um combinado com o América nos anos 40 o clube esmeraldino também fez amistosos com o clube coral da capital penambucana nos anos 60.

Resultados: Alecrim 3 x 1 (10/12/1963), 0 x 2 Santa Cruz (10/7/1966), Alecrim 4 x 1 (13/11/1966) e 0 x 6 Santa Cruz – Torneio Luiz Soares (31/7/1968).

Todos os jogos no Estádio Juvenal Lamartine. Nenhuma vantagem númerica: duas vitórias para cada lado.


3 – Brasil
Esporte Clube de Patos/PB (1944): Mário, Bilzim, Edmilson Pereira, Nevinha Soares (madrinha), Osvaldo, Félix Pacaia, Zé Bom, Ozias, Zé Vieira, Ruivo, Maxixe, Araújo, Ivo Paulino, Niá, Tinin e Lourivaldo/Imagem: "Patos Cidade Centenária".

4 – A curiosidade na imagem do clube amador do interior paraibano seria o mesmo Walter Romualdo da Silva (Campina Grande, 24/7/1928), o “Ruivo”, treinador do América de Natal no primeiro e parte do segundo semestre de 1966? No retorno americano do licenciamento de seis anos, iniciado em março de 1960 após o encerramento do campeonato estadual do ano anterior. Como jogador ainda passou pelo Bahia (Salvador).

5 – A opinião do leitor Alexandre de Lima, residente no Conjunto Pirangi, no bairro de Neopolis: - Nossa imprensa não exalta o acesso do América.

Pelo contrário. Ficam fazendo lobby contra. Especialmente a “Tribuna do Norte” e a rádio “FM 96”. Lá em Recife não se fala em outra coisa, a não ser o acesso, e até ignoram o América.

Aqui fazem diferente, mas vamos calar a boca de todos e subir. Alexandre, com parentes pernambucanos, viaja ao Recife, às cinco horas da manhã, para assistir a primeira da decisão.

6 – Pela importância do jogo desta noite, na Arena Pernambuco, entre Santa Cruz e América, antecipamos a coluna do domingo para o sábado.

sexta-feira, 29 de agosto de 2025

A ampla vantagem Coral contra o ABC

Santa Cruz (1933). Foto restaurada
em mais uma cortesia e gentileza
do jornalista Tota Farache,
editor do site "Os Libertários"

A título de curiosidade o
ABC e o Santa Cruz/PE se enfrentaram em 18 jogos amistosos e torneios diversos, no “Juvenal Lamartine” e no Recife, antes da inauguração do "Castelo Branco".

O primeiro jogo em 1916 com o segundo 18 anos depois também em Natal. São 13 derrotas, três empates e duas vitórias contra o clube da capital pernambucana.

Tem o mesmo número de vitórias americanas e menor total de empates, mas em contrapartida derrotas a mais pelo maior número de encontros.

E duas goleadas: uma no "Juvenal Lamartine" e outra no Recife.

 

AMISTOSOS

ABC 1 x 4 Santa Cruz (15/11/1916)

ABC 4 x 3 Santa Cruz (9/9/1934)

Santa Cruz 3 x 1 ABC (30/10/1934)

ABC 3 x 3 Santa Cruz (18/10/1936)

ABC 3 x 5 Santa Cruz (24/3/1946)

Santa Cruz 3 x 1 ABC (3/5/1951)

ABC 2 x 3 Santa Cruz (17/6/1951)

ABC 3 x 3 Santa Cruz (21/4/1955)

ABC 2 x 3 Santa Cruz (18/3/1956)

ABC 1 x 1 Santa Cruz (3/5/1956)

Santa Cruz 4 x 2 ABC (12/4/1957)

ABC 2 x 7 Santa Cruz (26/6/1957)

ABC 2 x 0 Santa Cruz (11/1/1959)

ABC 0 x 1 Santa Cruz (8/12/1963)

Santa Cruz 8 x 0 ABC (29/3/1966)

ABC 2 x 3 Santa Cruz (28/1/1968)

ABC 2 x 1 Santa Cruz (2/8/1968)

ABC 0 x 4 Santa Cruz (7/8/1968)

ABC 0 x 1 Santa Cruz (14/12/1969)

 

FONTES

A Ordem

Diário da Manhã

Diário de Natal

Diário de Pernambuco

Jornal de Recife

Jornal Pequeno

Tribuna do Norte

Futebol 80

 

 

 

 

 

 

 

 

Vantagem Tricolor x alvirrubro em amistosos

Reformado para a Copa do Mundo (1950) a "Ilha do Retiro" dois anos depois era assim...

O leitor pode saber todos os 22 jogos oficiais entre o América/RN e o Santa Cruz/PE no blog do radialista e pesquisador Marcos Avelino Trindade (DATATRINDADE) e na coluna de hoje do jornalista Rubens Lemos Filho do diário matutino "Tribuna do Norte".

O JORNAL DA GRANDE NATAL relaciona todos os amistosos entre os alvirrubros e tricolores, incluindo torneios diversos, antes da era do estádio "Castelo Branco/João Machado", e da Arena das Dunas Francisco das Chagas Marinho.

No "Juvenal Lamartine" são realizados 10 jogos. "Castelão/Machadão" cinco. "José Nazareno do Nascimento" (Goianinha) um. "Aldemar da Costa Carvalho" (Recife) um. "José do Rego Maciel" (Arruda): um.

Total: 17. Com oito vitórias Coral, sete empates (não incluído o combinado potiguar) e duas vitórias americanas.

Não foi computado jogo-treino de pré-temporada em dezembro do ano passado. (JVJ)

 

AMISTOSOS

América 1 x 2 Santa Cruz – Juvenal Lamartine (4/9/1934)

América 4 x 4 Santa Cruz – Juvenal Lamartine (15/11/1942)

América 1 x 6 Santa Cruz – Juvenal Lamartine (1/1/1943)

América/Alecrim 4 x 4 Santa Cruz – Juvenal Lamartine (23/3/1946)

América 1 x 1 Santa Cruz – Juvenal Lamartine (5/6/1949)

América 2 x 2 Santa Cruz – Juvenal Lamartine (16/6/1951)

América 1 x 2 Santa Cruz – Ilha do Retiro (20/11/1952)

América 1 x 1 Santa Cruz – Juvenal Lamartine (16/4/1955)

América 3 x 4 Santa Cruz – Juvenal Lamartine (17/3/1956)

América 1 x 2 Santa Cruz – Juvenal Lamartine (10/1/1959)

América 2 x 1 Santa Cruz – Juvenal Lamartine (30/1/1968)

América 2 x 2 Santa Cruz – Castelo Branco (3/4/1973)

América 1 x 3 Santa Cruz – Castelo Branco (2/3/1975)

América 1 x 2 Santa Cruz – Castelo Branco (17/8/1975)

América 2 x 0 Santa Cruz – Castelo Branco (10/4/1983)

América 0 x 0 Santa Cruz – João Machado (29/7/2001)

América 0 x 3 Santa Cruz – José do Rego Maciel (19/6/2011)

América 1 x 1 Santa Cruz – José Nazareno do Nascimento (26/6/2011)

 

 

 

 

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Santa Cruz enfrenta América e ABC na excursão

Time que decide em 1934 competição do ano anterior: Dadá, Marcionilo, Fernando Melo, Julinho Fernandes, Sebastião da Virada, Ernani Zolocowick, Cachorrinho, Limoeiro, Tará, Lauro Monteiro e Estevam. Imagem restaurada por IA em cortesia do jornalista Tota Farache (site “Os Libertários")

Fotografia do time campeão de 1933
usada na reportagem do jornal matutino do Recife

Alvirrubro no primeiro jogo contra os corais e o alvinegro reedita amistoso interestadual

JOSÉ VANILSON JULIÃO

“UMA TEMPORADA DO SANTA CRUZ EM NATAL – É possível que antes de se iniciar o campeonato da F.P.D. o tricampeão pernambucano faça uma excursão ao Rio Grande do Norte”

Desta forma – com título em caixa alta seguido do enunciado – a edição dominical (28 de janeiro de 1934) do jornal recifense “Diário da Manhã” refere-se ao amistoso na capital potiguar.

A reportagem é ilustrada, fotografia reproduzida acima, com a seguinte legenda: - A primeira esquadra do Santa Cruz, que disputou o campeonato de 1933.

E são lembrados o dirigente Luiz Potiguar Fernandes e a primeira ida do clube Coral ao RN nos idos de 1916, com vitória de 4 x 1, sobre o ABC.

E relaciona os jogadores (do goleiro ao ponta-esquerda): Ilo Just, Nelson Valença, Otávio Mangabeira, Manoel Pedro, Teófilo Carvalho, José Castro, Américo Doria, Alberto Campos, Martiniano Fernandes, Alcindo Wanderley e Jorge Silva.

Dois amistosos são confirmados para a primeira semana de setembro: 2 x 1 América (sexta-feira 7) e 3 x 4 ABC (domingo 9), com gol de Xixico (três), Simão, Lauro Monteiro (dois) e Tará. Arbitragem (confusa): Otávio Werneck.

 

FONTES

Diário da Manhã

Diário de Pernambuco

Jornal Pequeno

Futebol 80

As primeiras partidas América/RN x Santa Cruz/PE

Com este elenco o Coral conquistou o Estadual de 1933 no começo do ano seguinte. "Palmeira" técnico (último em pé)


JOSÉ VANILSON JULIÃO

O primeiro jogo amistoso América/RN 1 x 2 Santa Cruz/PE acontece no Estádio Juvenal Lamartine (sexta-feira, 7 de setembro de 1934).

Para o time alvirrubro marca o ponta-esquerda mossoroense Raimundo Canuto de Souza.

O atacante Humberto de Azevedo Viana, o “Tará” (29/8/1914 – 7/9/2000), faz os gols do tricolor do Recife. É o maior artilheiro Coral: 207 gols.

A equipe visitante com o treinador José Mariano Carneiro Pessoa, o “Palmeira”.

A delegação Coral: Argemiro, Floriano Marcionilo, Ernani, Zezé, França, Walfrido, Lauro, Limoeiro, Tará e Siduca.

O time da ilustração decide o campeonato estadual de 1933 no ano seguinte. Limoeiro é contratado pelo Botafogo carioca no começo dos anos 40.

O segundo amistoso: 4 x 4 (domingo, 15/11/1942) e o terceiro 1 x 6 Santa Cruz (sexta-feira, 1/1/1943). Ambos no “Juvenal Lamartine”.

O terceiro com a particularidade de que se trata o começo da “Excursão da Morte”, que se estende ao Ceará e a Região Norte (Pará e Amazonas), descendo pelo Maranhão e Piauí.

No campeonato nacional ocorre a primeira partida oficial: 2 x 2 (domingo, 16/9/1973). No Estádio Castelo Branco (público: 21 mil pagantes). Com arbitragem do carioca Valquir Magalhães Pimentel. Gols de Erb, Hélcio Jacaré, Wilton e Afonsinho.

Em partidas oficiais são 22 enfrentamentos com nove vitórias do clube pernambucano, sete empates e seis vitórias da representação potiguar. O Santa Cruz marca 23 vezes e toma 20 gols.

 

FONTES/IMAGENS

A Ordem

Diário de Natal

Tribuna do Norte

Arquivo Coral

Diário de Pernambuco

Diário da Manhã

Jornal Pequeno

Jornal do Recife

Futebol na Veia

Globo Esporte

Santa Cruz FC

Torcedor Alvirrubro Potiguar (Gente Americana)